DRENAGEM LINFÁTICA NO TRATAMENTO DE LINFEDEMA EM MULHERES MASTECTOMIZADAS

Resumo

Resumo:

Introdução: O câncer de mama é a neoplasia que mais usualmente acomete mulheres no Brasil, com exceção do câncer de pele não melanoma, e conforme verificado, é comum que as pacientes apresentem linfedema no pós-operatório como consequência da intervenção cirúrgica. Objetivo: Descrever a atuação da drenagem linfática no tratamento do linfedema, por meio da drenagem linfática. Metodologia: O levantamento bibliográfico foi delimitado por estudos que abrangiam dados relevantes referente a ação terapêutica da drenagem linfática em linfedemas no pós operatório da mastectomia. Resultados: De acordo com as revisões avaliadas no artigo determinou-se que apesar da efetividade da DLM como terapêutica isolada em mulheres mastectomizadas, os seus efeitos no tratamento são melhores quando há associação a outras técnicas obtém-se resultados superiores no pós operatório, ao contrário da aplicação singular da DLM que proporcionou efeitos descritos como insatisfatórios para a redução da condição edematosa instalada. Conclusão: Conclui-se que a aplicação da drenagem linfática manual (DLM) em mulheres mastectomizadas, é bastante eficaz no tratamento do linfedema tendo em vista que o excesso de liquido extravasado de maneira continua e crônica pode encontrar caminhos de retorno aos vasos devido as pressões intermitentes, suaves, lentas da região distal para proximal, exercidas pelo fisioterapeuta, sempre feita conforme o trajeto do sistema linfático. Dessa maneira consegue-se um esvaziamento do membro afetado aliviando o peso e a impotência funcional contribuindo conforme verificado o aumento da qualidade de vida proporcionado pela técnica, e embora não seja considerada como a principal e mais bem-sucedida manobra para redução da condição edematosa é comumente citada como técnica terapêutica recomendada em todos os estudos realizados acerca do tema. 

Palavras-chave: Câncer de mama, fisioterapia, mastectomia, sistema linfático.