A IMPORTÂNCIA DO EXAME DE COLONOSCOPIA NA IDENTIFICAÇÃO DO ADENOCARCINOMA COLORRETAL
Resumo
Introdução: O câncer colorretal afeta cólon, reto e ânus. Rastreamento e preparo adequado para colonoscopia são cruciais para diagnóstico e tratamento eficaz. Enfermeiros desempenham papel essencial. Objetivo: Evidenciar a conduta da equipe de enfermagem no suporte ao preparo adequado para a realização do exame de colonoscopia, na identificação do adenocarcinoma colorretal, realizar buscas criteriosas de documentos científicos publicados recentemente onde sejam abordados os assuntos adenocarcinoma e a colonoscopia, apresentar dados epidemiológicos sobre o adenocarcinoma do Brasil, verificar possíveis hábitos alimentares e estilo de vida que influenciam no desenvolvimento do câncer colorretal, apresentar a importância do exame de colonoscopia, dissertar sobre os principais métodos de rastreamento e diagnóstico do adenocarcinoma, enfatizar a conduta da enfermagem desde o preparo para o exame até a descoberta do adenocarcinoma. Metodologia: Estudo teórico, qualitativo, busca explicar diagnóstico precoce do câncer colorretal. Utiliza revisão de literatura (2013-2023), excluindo duas referências de 2011 e 2012. Analisou 36 artigos de bases como Google Scholar, Scielo e Instituto Nacional de Câncer. Conclusão: A equipe de enfermagem auxilia na preparação e realização da colonoscopia, colaborando para detectar o adenocarcinoma colorretal. A prevenção é fundamental, considerando a influência de hábitos e estilo de vida. A preparação adequada e orientação do paciente são fundamentais para a eficácia do exame. Em suma, a equipe de enfermagem desempenha papel vital na detecção precoce, contribuindo para a redução da morbimortalidade associada ao câncer colorretal.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFReferências
Menezes CCS. Câncer colorretal na população brasileira: taxa de mortalidade no período de 2005-2015. Revista Brasileira em Promoção da Saúde. 2016; 29(2): 172-179.
Assis RVBF. Rastreamento e Vigilância do Câncer Colorretal: Guidelines Mundiais. GED: Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva, 2011; 30(2): 62-74.
Rodriguez ME. Pólipos colónicos: una forma particular de lesiones elevadas. . Diagnóstico y Tratamiento de las Enfermedades Digestivas. Santiago de Chile: Sociedad Chilena de Gastroenterología. 2013; 251-260.
Printz C. Colorectal cancer incidence increasing in young adults. ACS Journal. 2015; 121(12): 1911-2102.
Silva A, Carlotto J, Rotta I, Standardization of the infusion sequence of antineoplastic drugs used in the treatment of breast and colorectal cancers. Einstein (São Paulo). 2019; 16(2): 1-9.
Bai, Y. Effectiveness of tailored communication intervention in increasing colonoscopy screening rates amongst first-degree relatives of individuals with colorectal cancer: A systematic review and meta-analysis. International Journal of Nursing Studies. 2020; 101: 103-397.
Turrioni, JB, Melo MTPS. A pesquisa científica na área de Administração: classificação, tipologia e principais características. Revista Ibero-Americana de Estratégia. 2012; 11(2): 121-143.
Ana MLC, Lemos EF. Abordagem qualitativa na pesquisa em educação: reflexões sobre a necessidade de um trabalho consciente. Revista on-line de Política e Gestão Educacional, Araraquara. 2018; 22(2): 1096-1108.
Severino AJ. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez Editora, 2019.
Sousa LMM, Firmino CF, Marques vieira CMA, Severino SSPS, Pestana HCFC. Revisões da literatura científica: tipos, métodos e aplicações em enfermagem. Revista portuguesa de enfermagem de reabilitação. 2018; 1(1): 45-54.
Rex D. Colorectal Cancer Screening: Recommendations for Physicians and Patients from the U.S. Multi-Society Task Force on Colorectal Cancer. American Journal of Gastroenterology. 2017; 112(7): 1016-1030.
Macêdo LM. Percepções de pacientes estomizados com câncer colorretal acerca da qualidade de vida. Rev Rene. 2020; 21(2): 1-6.
Sobradillo E. Pólipos colorretais: diagnóstico e manejo. Revista Brasileira de Coloproctologia. 2017; 37(1): 22-28.
Shussman N. Colorectal polyps and polyposis syndromes. Gastroenterology Report. 2014; 2(1): 1-8.
Silva M, Errante PR. Câncer colorretal: fatores de risco, diagnóstico e tratamento. UNILUS Ensino e Pesquisa. 2017; 13(33):133-140.
Marley AR, Nan H. Epidemiology of colorectal cancer. International journal of molecular epidemiology and genetics. 2016; 7(3) 105-114.
Bustamante LA. Existe diferença entre câncer do cólon direito versus o esquerdo? A localização faz alguma diferença no seguimento em longo prazo? ABCD: Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva. 2019; 32 (4): 1-4.
Grundei T. Frequent proctologic findings from a surgeon's viewpoint. Hautarzt. 2015; 66(6): 423-429.
Dimova TR, Dimitrova DD, Stoyanova GR. The Effect of educational intervention on the patient's willingness to carry out the immunochemical faecal occult blood test for colorectal Cancer. Zdr Varst. 2015; 54(3): 230-237.
Atkin W. Long term effects of once-only flexible sigmoidoscopy screening after 17 years of follow-up: the UK Flexible Sigmoidoscopy Screening randomised controlled trial. Lancet, 2017; 38(22): 455-460.
Holme Ø. Effect of flexible sigmoidoscopy screening on colorectal cancer incidence and mortality: a randomized clinical trial. JAMA, 2014; 11(5): 112-115.
Ribeiro MS, Wallace MB. Endoscopic treatment of early cancer of the colon. Gastroenterology & hepatology, 2015; 11(7): 445-452.
Gupta N, Kupfer SS, Davis AM. Colorectal Cancer Screening. JAMA. 2019; 321(20): 2022–2023.
Andrade JC, Silva CM, Botitano FK, Carvalho FF, Junior LG. Estudo para avaliar o impacto das orientações para pacientes submetidos a exame de colonoscopia. Revista Varia Scientia - Ciências da Saúde. 2017; 3(2): 187-193.
Averbach M, Corrêa P. Colonoscopia.. Rio de Janeiro:. Thieme Revinter; 2014.
Campos FGCM, Caiado AHM, Pinto RA. Estadiamento pré-operatório do câncer colorretal. São Paulo: Atheneu; 2012.
Longo DL, Fauci AS, Langford CA, Tinsley Randolph Harrison. Harrison’s gastroenterology and hepatology. New York: Mcgraw-Hill Medical. 2014; (2): 62-68.
Sakai P, Ishioka S, Fauze MF, Moura EGH, Martins BC. Tratado de endoscopia digestiva - intestino delgado, cólon e reto. São Paulo: Atheneu; 2015.
Lima MPO, Oliveira MCX. Significados do cuidado de enfermagem para familiares de pacientes em tratamento paliativo. Rev Rene. 2015; 16(4): 593-602.
Barboza MCN. Comunicação do diagnóstico de câncer colorretal à pessoa e família e/ou cuidador. Journal Health NPEPS. 2020; 5(2): 226-239.
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2023 Leticia Pinheiro Campos, Ana Laura Alves Miranda
