A FISIOTERAPIA EM PARKINSONIANOS E A PROMOÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA

Matheus Mendes Mendes dos Santos, Gabriela Meira de Moura Rodrigues

Resumo


Introdução: A doença de Parkinson está relacionada ao sistema nervoso humano e é decorrente da morte de neurônios. Devido a isso, o parkinsoniano desenvolve alguns sintomas conhecidos e já relacionados à doença, como tremores, distúrbios motores, perda de equilíbrio e lentidão ao realizar alguns movimentos básicos. Com isso, inicia-se o processo de percepção da necessidade do fisioterapeuta em prol da melhora do acometido pela doença. Objetivos: apresentar a necessidade do fisioterapeuta na doença de Parkinson, analisar riscos que tal doença traz à vida do paciente visando como a fisioterapia pode abordar tais ocorrências, além de evidenciar alguns métodos fisioterápicos que possam desenvolver uma melhora nos casos desses pacientes. Metodologia:  Este artigo foi elaborado a partir de uma revisão de literatura por meio de pesquisas e análises textuais interpretativos nas bases de dados bibliográficos como documentos e artigos científicos relacionados ao tema. Foram usados como palavras-chave o Parkinson e fisioterapia, tratamentos, equilíbrio e distúrbios motores. Objetivando a necessidade da inclusão da fisioterapia em pacientes parkinsonianos e elucidar meios de como o fisioterapeuta pode abordar tais casos. As publicações dos artigos utilizados datam entre 2005 e 2018. Conclusão: O fisioterapeuta desenvolve um papel de reabilitador, promovendo no paciente uma melhora devido a implementação de práticas conhecidas, assim, com a reabilitação de tal, pode-se evitar alguns riscos, como a queda que frequentemente é relatada em casos de Parkinson, principalmente em idosos. Cinesiologia, hidroterapia e terapia respiratória são algumas práticas recomendadas a esses indivíduos.


Palavras-chave


Parkinson e fisioterapia; tratamentos; equilíbrio; distúrbios motores.

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