PERCEPÇÃO DO EXAME VAGINAL ( TOQUE) NA GESTANTE DURANTE O TRABALHO DE PARTO
Resumo
Introdução: A gestante na maioria das vezes não tem conhecimento dos procedimentos realizados, sendo submetida a procedimentos sem seu consentimento fazendo com que ela perca a autonomia do seu próprio corpo. Objetivo: descrever a percepção do exame vaginal (toque) na gestante durante o trabalho de parto. Metodologia: Foi realizada uma busca em artigos e dissertações, utilizando as bases de dados Google Acadêmico (Google Scholar), Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SciELO (Scientific Electronic Library Online) e BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), além de livros, sites de cunho científico, portarias do Ministério da Saúde. Foram utilizadas fontes publicadas entre 2015 e 2023. Conclusão: A evolução da abordagem do trabalho de parto e do exame vaginal reflete a medicalização, limitando a autonomia da mulher. Preocupações com excesso de exames e assistência inadequada surgem. A experiência do exame vaginal varia, requerendo abordagens sensíveis. Violência obstétrica, desrespeito e falta de comunicação são problemas. Enfermeiros obstetras desempenham papel crucial na assistência. A humanização é essencial, respeitando escolhas, promovendo comunicação e alívio da dor. Resulta em assistência centrada na mulher, minimizando impactos negativos e promovendo parto positivo e seguro. Reforçando que a mulher
Palavras-chave
Texto completo:
PDFReferências
Ávila SR, Feitoza AR. Novas possibilidades na avaliação da progressão do trabalho de parto: uma revisão narrativa. 2021.
Lima AS, Coutinho DJG. perfil de gestantes assistidas no pré-natal em uma USF. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação. 2023, 9(3):203-1225.
Sá MDS, Sousa MC, Rocha KMN. Boas práticas de atenção ao parto e nascimento na visão dos profissionais obstetras. Saúde & Ciência em Ação. 2020, (2)6:42-52.
Gomes MD, Silva GO, Ribeiro MJS. Assistência de Enfermagem para o parto humanizado. Revista Gestão & Tecnologia. 2022, (1)34:84-91.
Brasil Ministério da Saúde. Redes de Atenção à Saúde: A Rede Cegonha. 2023.
Faria PMF, Camargo D. Metassíntese: revisão sistemática qualitativa na área da educação. Revista Brasileira de Educação. 2023, 27(1): e270122.
Silva TMC, Lopes MI. A expectativa do casal sobre o plano de parto. Revista de Enfermagem Referência. 2020, 2(1):1-8.
Medeiros RMK, Figueiredo G, Corrêa ACP, Barbieri M. Repercussions of using the birth plan in the parturition process. Revista gaúcha de enfermagem. 2019, 40(1):e20180233.
Albuquerque CR. Invisibilidade da mulher no puerpério: uma revisão integrativa. [Trabalho de Conclusão de Curso Bacharelado em Enfermagem]. Cuité: Universidade Federal de Campina Grande; 2021.
Rosa RA. Evidências do conhecimento de gestantes sobre sinais de alerta e de trabalho de parto: implicações para os cuidados de enfermagem. [Trabalho de Conclusão de Curso Bacharelado em Enfermagem]. Macaé: Instituto de Enfermagem, Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2022.
Cassiano AN. Quando ir para a maternidade: tecnologia educacional para primigestas sobre sinais de trabalho de parto e de risco obstétrico. [Doutorado em Enfermagem]. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2022.
Santos CB, Marçal RG, Voltarelli A, Silva RPM, Sakman R. Métodos não farmacológicos de alívio da dor utilizados durante o trabalho de parto normal. Global Academic Nursing Journal. 2020, 1(1):e2-e2.
Mittelmark RAMD. Condução de trabalho de parto normal. Saint Louis University School of Medicine, 2021.
Almeida M. O toque vaginal como um procedimento impulsivo e o seu significado para as parturientes. [Mestrado em Enfermagem]. Porto: Escola Superior de Enfermagem do Porto; 2021.
Santos IXA et al. Assistência do profissional de enfermagem ao puerpério na atenção básica. Research, Society and Development. 2022, 11(5): e2911527996-e2911527996.
Magalhães TT, Taffner VBM. Dificuldades para a atuação autônoma do enfermeiro obstetra no Brasil. Revista de Divulgação Científica Sena Aires. 2020, 9(4):685-697.
Zafra-Tanaka JH et al. Potential excess of vaginal examinations during the management of labor: frequency and associated factors in 13 Peruvian hospitals. Reproductive Health. 2019, 16(1):1-8.
Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de gestão e incorporação de tecnologias em saúde. Distrito Federal, 2017. diretrizes_nacionais_assistencia_parto_normal.pdf (saude.gov.br).
Pereira ACS, Sakman R, Voltarelli A, Vasconcelos AMS, Nunes S, Ferreira ICC. Benefícios do parto normal. Global Clinical Research Journal. 2022, 2(1):e18-e18.
Nunes GFO, Matos KKC, Melo DEB, Viana LSS, Espínola MMM. Violência obstétrica na visão de mulheres no parto e puerpério. Biológicas & Saúde. 2020, 10(35):12-29.
Reis RC. Percepção de Mulheres Sobre Violência Obstétrica no Sistema de Saúde. Revista Científica Gênero na Amazônia. 2022, 22(2):107-120.
Teixeira PC, Antunes LS, Duamarde LTL, Velloso V, Faria GPG, Oliveira TS. Percepção das parturientes sobre violência obstétrica: a dor que querem calar. Nursing (São Paulo). 2020, 23(261):7-3615.
Assis KG, Meurer F, Delvan JS. Repercussões emocionais em mulheres que sofreram violência obstétrica. Psicol. argum. 2021, 39(103):135-157.
Leal MC, Szwarcwald CL, Almeida PVB, Aquino EML, Barreto ML, Barros F, Victora C. Saúde reprodutiva, materna, neonatal e infantil nos 30 anos do Sistema Único de Saúde (SUS). Ciência & Saúde Coletiva. 2018, 23(1):1915-1928.
Bitencourt AC, Oliveira SL, Rennó GM. Obstetric violence for professionals who assist in childbirth. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil. 2023, 22(4):943-951.
Moura NAS. Análise de práticas na assistência ao parto e pós-parto hospitalar. [Trabalho de Conclusão de Curso em Enfermagem]. Vitória de Santo Antão: Universidade Federal de Pernambuco; 2019.
Nascimento ER, Santos ECS, Sousa DS, Gallotti FCM. Desafios da assistência de enfermagem ao parto humanizado. Caderno de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde-Unit-Sergipe. 2020, 6(1):141-141.
Dias AMM. Liberdade de movimento no primeiro estadio do trabalho de parto. [Dissertação de Mestrado em Enfermagem]. Évora: Universidade de Évora; 2022.
Baptista IM. O conhecimento como" superpoder” que a mulher leva para o seu trabalho de parto. [Mestrado em Enfermagem]. Porto: Escola Superior de Enfermagem do Porto; 2022.
Assunção P. As intervenções do enfermeiro especialista em saúde materna e obstétrica na prevenção da episiotomia nas nulíparas durante o trabalho de parto. [Mestrado em Enfermagem]. Santarém: Escola Superior de Saúde de Santarém; 2022.
Galvão APFC, Pinto VB, Fontenele RM, Neves NRP, Amorim NMA, Gomes RP. A ampla conceituação da violência obstétrica: uma revisão integrativa. Revista Recien-Revista Científica de Enfermagem. 2019, 9(28):44-54.
Gluck O, Mizrachi Y, Herman HG, Bar J, Kovo M, Weiner E. The correlation between the number of vaginal examinations during active labor and febrile morbidity, a retrospective cohort study. BMC Pregnancy and Childbirth. 2020, 20(246):1-6.
El-Moniem EFA, Mohamady SH. Effect of Vaginal Examination Frequency Practice during Normal Childbirth on Psychophysical Condition of Women. Journal of Nursing and Health Science. 2016, 5(6-VI):36-44.
Barboza LP, Mota A. Violência obstétrica: vivências de sofrimento entre gestantes do Brasil. Revista Psicologia, Diversidade e Saúde. 2016, 5(1):119-129.
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2023 Sthefani Ferreira de Souza