Taxa de filtração glomerular em pessoas com doença renal crônica.

Maria Clara Bacelar Lima, Gabriela Meira Rodrigues

Resumo


Introdução: A doença renal crônica é definida como uma lesão renal e perda irreversível e progressiva da funcionalidade dos rins que pode ser classificado em tubular, glomerular e endócrina, uma vez que na fase mais avançada, conhecida também como fase terminal de insuficiência renal crônica, nos rins não conseguem exercer a função de filtração das substâncias composta no corpo humano. Para realizar a avaliação da função dos rins é importante desenvolver análise da taxa de filtração glomerular, posto que o indivíduo que possui o TFG menor 60 ml/min/1,73m2 por um período maior de 3 meses determina que a pessoa tem a doença renal crônica, levando em consideração a funcionalidade do órgão, enquanto indivíduos saudáveis possuem valores menores que 59ml/min/1,732 sem presença de proteinúria. É estimado que 3 a cada 100 indivíduos são acometidos pela doença e que 5 em cada 10 mil acabam precisando realizar alguma terapia renal substitutiva. Além disso, a expectativa de vida para as pessoas que estão em estado avançado é de aproximadamente 1/3 de indivíduos que possuem a mesma idade e sexo da população geral. Objetivo: Dissertar sobre a taxa de filtração glomerular em pacientes renais crônicos. Metodologia: Revisão da literatura com abordagem qualitativa desenvolvida através das bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), a Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e o Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) realizando um recorte dos últimos cinco anos, isto é, de 2019 a 2024, de maneira a utilizar como Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) definidas como “taxa de infiltração glomerular”. Conclusão: A nutrição não somente avalia, mas orienta a respeito de boas práticas alimentares e possibilita o envelhecimento saudável, concomitante com a alimentação adequada para a doença que o mesmo possui relacionada com a pratica de atividade física. Sendo assim, compreender a bioquímica e a biofísica do processo patológico da doença renal crônica é indispensável para determinar as medidas de nutrição dietética do paciente adoecido, levando em consideração os aspectos sociais e ambientais em que o mesmo está inserido.

Palavras-chave


Doença renal crônica, nutrição

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Referências


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ISSN 2675-3553
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