INCIDÊNCIA DA SÍFILIS CONGÊNITA E OS FATORES DE RISCO

Karina Ribeiro Santana, Kese Milena Costa Nabate, Rayane Karolina Sousa, Gabriela Meira de Moura Rodrigues

Resumo


Introdução: A sífilis é considerada uma patologia da antiguidade, sendo uma doença infecto contagiosa causada pelo agente Treponema pallidium (T. pallidium), e é uma doença transmitida através de relações sexuais desprotegidas com parceiros contaminados, transfusão sanguínea ou de mãe para filho na gestação (Sífilis congênita). A sífilis é uma patologia de evolução crônica e sistêmica, que não tratada pode evoluir para quadros graves, acometendo órgãos internos, como fígado, coração e sistema nervoso, bem como a pele. Objetivo: descrever a apresentação da patologia Sífilis congênita, assim como relacionar os fatores de risco, tratamento e sua incidência. Metodologia: trata-se de uma pesquisa de revisão literária, descritiva com abordagem qualitativa, com uso de artigos científicos revistas científicas, Biblioteca virtual em saúde e Ministério da Saúde. Resultados: O Brasil está em um momento de aumento nos casos de sífilis nos últimos anos, e mesmo com todo processo de pré-natal o aumento da taxa de incidência de sífilis congênita e as taxas de detecção de sífilis em gestante por mil nascidos vivos aumentaram cerca de três vezes até o ano de 2016. Conclusão: Conclui-se que a sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, podendo apresentar várias manifestações clínicas, transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada, ou para a criança durante a gestação ou parto. O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal de qualidade contribui para o controle da sífilis congênita. O principal cuidado à criança é a realização de um pré-natal de qualidade e o estabelecimento do tratamento adequado da gestante.

Palavras-chave


Epidemiologia; incidência; sífilis congênita; tratamento farmacológico

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