O efeito da mobilização precoce na unidade de terapia intensiva adulta objetivando diminuir a perda da funcionalidade

Pamela Natália Gomes de Souza, Ana Letícia Galdino da Silva, Larissa Silva Lenza, Vitória da Silva Rodrigues

Resumo


Introdução: O tempo de internação pode interferir diretamente no prognóstico do paciente, visto que o paciente acamado pode desencadear uma série de comprometimentos funcionais, em razão da Síndrome do Imobilismo (SI). Desse modo, dentro de sete dias de internação com repouso absoluto no leito a força muscular pode ser reduzida em 30% somando-se mais 20% a cada semana resultando numa alta tardia ou sequelas pós alta. Objetivo: Tornar notável os impactos que a mobilização precoce proporciona após a internação por tempo prolongado em UTI. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática de literatura, que recorreu a artigos publicados entre os anos de 2016 a 2022 nas bases de dados PUBMED, SCIELO, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Diário Oficial da União (DOU) e FIOCRUZ,  buscando mostrar a efetividade da mobilização precoce como forma de protocolo para auxiliar no processo de manutenção da funcionalidade em pacientes gravemente enfermos. Resultados e Discussão: A análise dos estudos evidencia resultados favoráveis da mobilização precoce nas implicações fisiológicas resistindo os efeitos deletérios do imobilismo na UTI, mesmo diante a variação da hemodinâmica a técnica se faz segura. Conclusão: A mobilização precoce proporciona feedbacks positivos e segurança em relação à prática dentro da UTI, mostrando-se eficaz na profilaxia da atrofia muscular, portanto progredindo resultados em escalas funcionais utilizadas para mensurar força muscular e funcionalidade, proporcionando melhor condicionamento funcional. Mas, ainda assim, se faz necessário mais estudos acerca da temática.


Palavras-chave


Mobilização precoce, unidade de terapia intensiva, fisioterapia em UTI adulta.

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