PROFILAXIAS DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA: PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE A ENFERMIDADE
Resumo
Resumo: A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), uma doença negligenciada, é provocada por um parasito do gênero Leishmania. É transmitida para o homem através da picada de um vetor conhecido popularmente mosquito palha, tatuquira, birigui. Objetivos: Descrever as profilaxias da LTA, explicar o papel do enfermeiro frente a essa doença, apontar como ocorre a sua transmissão e expor sua situação epidemiológica. Materiais e métodos: Artigo realizado por meio de revisão bibliográfico com busca de dados nas plataformas Scielo, Google Acadêmico, PubMed, Lilacs e Ministério da Saúde. Para compor esse artigo foram utilizadas 36 fontes, publicadas entre 2003 a 2019. Os critérios de inclusão são: incluir dados recentes sobre a situação epidemiológica da LTA, fontes que abordassem a temática proposta e informações que estivessem de acordo com os objetivos propostos. Já os critérios de exclusão são: estudos que não possuíssem concordância com as temáticas abordadas e fossem anteriores a 2003. Conclusão: A LTA possui uma grande diversidade de agentes etiológicos. Desta forma, é importante para a população e os profissionais de saúde, em especial o enfermeiro, estarem atualizado sobre a doença, os seus causadores e as formas de prevenir este mal. Assim sendo, o presente estudo tem como principal intuito alertar sobre as características da doença e expor as medidas de prevenção, para que seja possível a diminuição da alta taxa de incidência, chegando até mesmo à uma possível eliminação da doença.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFReferências
Brasil. Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana. Brasília: Ministério da Saúde; 2017.
Brasil. Manual de vigilância da leishmaniose tegumentar americana. 2.ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2007.
Batista FMA, Machado FFOA, Silva JMO, Mittman J, Barja PR, Simioni AR. Leishmaniose: Perfil epidemiológico dos casos notificados no Estado do Piauí entre 2007 e 2011. Rev. Univap. 2014 jul; 20(7).
Pelissari DM, Cechine MP, Gomes MLS, Lima Junior FEF. Tratamento da leishmaniose visceral e leishmaniose tegumentar americana no Brasil. Rev. Epidemiol. Serv. Saúde. 2011 jan/mar; 20(1):107-10.
Martins GAS, Lima MD. Leishmaniose: do diagnóstico ao tratamento. Enciclopédia Biosfera. 2013; 9(16):2556-569.
Andrade TAS, Soares FCS, Ramos JVA, Faustino MAG. Perfil epidemiológico dos casos notificados de leishmaniose tegumentar americana no município de Igarassu (PE), no período de 2008 a 2010. Scire Salutes Aquibadã. 2012; 2(2):5-14.
Rocha TSM, Barbosa ACA, Santana EPC, Calheiros CML. Aspectos epidemiológicos dos casos humanos confirmados de leishmaniose tegumentar americana no Estado de Alagoas, Brasil. Rev. Pan-Amaz. Saúde. 2015; 6(4):49-54.
Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 5.ed. São Paulo: Atlas; 2010.
Murback NDN, Hans-Filho G, Nascimento RAF, Nakazato KRO, Dorval MEMC. Leishmaniose Tegumentar Americana: estudo clínico, epidemiológico e laboratorial realizado no Hospital Universitário de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. An. Bras. Dermatol. 2011; 86(1):55-63.
Neves LO, Talhari AC, Gadelha EPN, Silva Júnior RM, Guerra JAO, Ferreira LCL, et al. Estudo clínico randomizado comparando antimoniato de meglumina, pentamidina e anfotericina B para o tratamento da leishmaniose cutânea ocasionada por Leishmania guyanensis. An. Bras. Dermatol. 2011; 86(6):1092-101.
Neves, DP. Parasitologia humana. 12.ed. São Paulo: Editora Atheneu; 2011.
World Helth Organization (WHO) / Organização Pan Americana da Saúde (OPAS). Leishmanioses: informe epidemiológico das américas [internet]. 2019 [acesso em 2019 ago 06]. Disponível em: http://iris.paho.org/xmlui/bitstream/handle/123456789/50505/2019-cde-leish-informe-epi-das-americas.pdf?ua=1.
Dominicis CND, Ferreira FR, Rabay FMO, Mandelbaum SH. Leishmaniose Tegumentar Americana: uma doença polimorfa. Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia. 2018; 76(2).
Lima JR. Estudo prospectivo de pacientes com leishmaniose tegumentar Americana em Manaus (AM): fatores imunológicos envolvidos no curso terapêutico com antimonial pentavalente [dissertação]. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz; 2017.
Negrão GN, Ferreira MEMC. Considerações sobre a leishmaniose tegumentar americana e sua expansão no território brasileiro. Revista Percurso – NEMO. 2014;6(1):147-68.
Neves DP. Parasitologia humana 13.ed. São Paulo: Editora Atheneu; 2016.
Brasil. Nota Técnica – NT 04 /SESA/CEVA/ DVDTV / 2018 - Vigilância Epidemiológica da Leishmaniose Tegumentar Americana no Estado do Paraná [internet]. 2018 [acesso em 2019 ago 06]. Disponível em: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/NotaTecnica042018_LTA.pdf.
Brasil. Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana. 2.ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2013.
Brasil. Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana. 2.ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2007.
Lainson R, Rangel EF. Flebotomíneos do Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2003.
Brasil. Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana. 2.ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2013.
Ávila MM. Aspectos da fauna flebotomínea (diptera: psychodidae) e da infecção por leishmania spp. em cães domésticos em uma área de alta incidência de leishmaniose tegumentar em Rio Branco, Acre [dissertação]. Rio Branco: Instituto Oswaldo Cruz; 2018.
World Helth Organization (WHO). Control of the leishmaniasis: report of a meeting of the WHO Expert Committee on the Control of Leishmaniases Geneva; 2010 [internet]. 2010 [acesso em 2019 jul 29]. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/44412/WHO_TRS_949_eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y.
Secundino NFC, Freitas VC, Pimenta PFP. A Biologia da interação dos flebotomíneos com a Leishmania. In: Barral A, Costa J. Leishmanias e a Leishmaniose Tegumentar nas Américas. 2011; 90-101.
Brasil. Vigilância de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) – Guia de Orientação - 5ª Edição [internet]. 2016 [acesso em 2019 ago 09]. Disponível em: http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/zoonoses/publicacoes/Manual_de_Orientacao_de_LTA_revisado.pdf.
Chaves LF, Cohen JM, Pascual M, Wilson ML. Social exclusion modifies climate and defores - tation impacts on a vector-borne disease. PLoS Negl. Trop. Dis. 2008; 2.
Braga PET, Figueiredo MF, Oliveira DAS. Perfil epidemiológico dos casos de leishmaniose tegumentar americana na Serra da Meruoca, Ceará, no período de 2001 a 2012. SANARE: 2014; 13(2):36-41.
Rodríguez EM, Díaz F, Pérez MV. Spatio-temporal clustering of American cutaneous leishmaniasis in a rural municipality of Venezuela. Epidemics. 2013 mar; 5(1):11-9.
Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Principais resultados quantitativos do IBAMA no Maranhão anos 2009 e 2010. São Luís: Superintendência do IBAMA no Maranhão; 2011.
Brasil. Leishmaniose Tegumentar Americana: Casos confirmados notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação [internet]. 2019 [acesso em 2019 jul 30]. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sinannet/cnv/ltabr.def.
Kazimoto TA. Uso de coleiras impregnadas com deltametrina 4% em cães no controle da leishmaniose visceral [dissertação]. Mossoró: Universidade Federal Rural do Semiárido; 2016.
Tavares W, Marinho LACM. Rotinas de diagnóstico e tratamento das doenças infecciosas e parasitárias 4.ed. São Paulo: Editora Atheneu; 2015.
Marcondes M, Rossi CN. Leishmaniose Visceral o Brasil. Braz. J. Vet. Anim. Sci. 2013; 50(5):341-52.
Cruz GS. Leishmaniose Tegumentar Americana: aspectos clínicos, epidemiológicos e influência de fatores predisponentes [dissertação]. Acarape: Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro Brasileira; 2016.
Braga ALS, Cortez EA, Carneiro FR. Atuação do enfermeiro no controle de endemias. Enfermería Global, Murcia. 2011; (23): 320-29.
Silva PLN, Reis CA, Chagas RB, Macedo LP, Majuste R, Silva JS. Características Epidemiológicas da Leishmaniose Tegumentar Americana no Norte de Minas Gerais. RENOME. 2014; 3(1):43-50.
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2020 Gabriela Meira Rodrigues, Ana Celsa Soares Ribeiro, Deivison Alves Santana, Suzane Gomes Silva, Leonardo Moreira Rabelo, Krislayne Veras Alexandre