INFORMATIVO SOBRE O TÉTANO NEONATAL: REVISÃO CRÍTICA DE LITERATURA

Gabriela Meira Rodrigues, Lucicleide Jesus Carmo, Olaís Rabelo Neta

Resumo


Introdução: O tétano neonatal ocorre a partir da falta de cuidado com a imunização durante a gestação associada a má esterilização do material cirúrgico utilizado durante o parto. Objetivos: Informar sobre os procedimentos de prevenção contra o tétano neonatal, bem como as consequências da doença, diagnóstico e tratamento da mesma. Metodologia: Trata-se de uma revisão crítica de literatura tendo como base artigos científicos e dados do Ministério da Saúde dos últimos dez anos, levando em consideração as informações que se modificaram ao longo dos anos e aquelas que permanecem iguais. Resultados e discussão: A falta de imunização durante o pré-natal é um predispositor claro para a contaminação do neonato que, quanto acometido, deve ser tratado em Unidade de Terapia Intensiva para diminuir os espasmos e contração muscular, permitindo melhor funcionamento de trato respiratório, circulatório e gastrointestinal. Conclusão: A principal maneira de evitar o tétano neonatal é com a imunização da gestante durante o pré-natal, considerando que o tétano é uma doença que induz a contração involuntária da musculatura e prejudica funções vitais. Caso o neonato se contamina, o mesmo deve ser isolado Unidade de Terapia Intensiva e tratado com antibióticos e relaxantes musculares, além de imunoglobulina humana antitetânica.


Palavras-chave


Doença parasitária, Imunização gestacional; Pré-natal eficiente.

Texto completo:

PDF

Referências


Oliveira, LG; Rocha, ENP; Lopes, MFC, Tavares, KB e Ferreira, ENA. Epidemiologia do tétano neonatal no Norte do Brasil entre os anos 2007 e 2017, região prioritária. Brazilian Journal of health review. 2019; 2(1): p. 507 – 519), 2019.

Mereci Fajardo, K.G., Iñiguez I.Martinez, G.J. Atención de enfermería en caso probable de tetano neonatal (trabajo de titulación). UTMACH, Unidad Académica de Ciências Químicas Y De La Salud, Machala, Ecuador. 2019; 62 p.

Brasil. Informe epidemiológico – secretaria da vigilância em saúde – ministério da saúde – tétato neonatal – 2018; 16p.

Brasil, Ministério da Saúde. Disponivel:http://www.brasil.gov.br/saude/2012/10/casos-de-tetano-no-brasil-tem-queda-de-44. Acesso em: 20 abr. 2018.

Costa, et al. A enfermagem no controle e prevenção do tétano neonatal. Revista Contexto & Saúde. 2015;15 (28): p. 50-61

Tapajos, R. Trismo, opistótono e riso sardônico: quem se lembra dessa doença?.RevBras Ter Intensiva. 2011; 23(4):383-387.

Vieira, L.J. O tétano neonatal no Estado de Minas Gerais: contribuição para a compreensão do problema. Rev. Latino-Am. Enfermagem [online]. 2003, vol.11, n.5, pp.638-644.

Brasil. Ministério da Saúde. Tétano neonatal. Disponível em: http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=529. Acesso em: 18 mai. 18.

Brasil. Ministério da Saúde. Doenças Infecciosas e Parasitárias: Guia de Bolso, Volume II, 3ª edição. 2019; 740p.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2020 Gabriela Meira Rodrigues, Lucicleide Jesus Carmo, Olaís Rabelo Neta



ISSN 2675-3553
INDEXADORES