Papel do enfermeiro no controle a infecção adquirida no centro cirúrgico

Andressa Lyandra da Silva Barbosa, Gabriely Bandeira de Mendonça, Mikaelly Coelho Viana, Gabriela Meira de Moura Rodrigues, Luciene Ferreira Anjos

Resumo


Introdução: O centro cirúrgico (CC) é um espaço dentro do hospital que tem como foco realizar cirurgias de baixa, média e alta complexidade. A Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC) encontra-se em terceiro lugar das Infecções Relacionadas à Assistência de Saúde (IRAS) e a Comissão de Controle Hospitalar (CCIH) relata o destaque do enfermeiro na assistência ao cuidar do paciente. Objetivos:  Esta pesquisa tem como objetivo geral relatar medidas que previnem o surgimento de infecções no sítio cirúrgico e como objetivos específicos, foram estabelecidos o que o enfermeiro deve fazer para  controlar o ambiente, os tipos de infecções que podem acometer o ambiente cirúrgico e os motivos deste local ser uma área que deve ser controlada. Metodologia: Este estudo refere-se a uma revisão de literatura que reúne fontes de pesquisas de plataformas seguras e confiáveis, que forneceram uma base para um desenvolvimento que se adequa para as infecções que ocorre no centro cirúrgico, o extremo papel do enfermeiro e as medidas preventivas que deve-se tomar. Ademais, dentre os artigos selecionados, uma pequena parte foi excluída do projeto por não apresentar informações relevantes a este estudo. Conclusão: A assistência de enfermagem atua na preservação do cuidado ao paciente, diante disso, o enfermeiro é responsável pelas medidas e protocolos que focam na segurança e visam prevenir possíveis manifestações patogênicas. A enfermagem auxilia de maneira significativa no CC, as unidades cirúrgicas estão relacionadas a atuação e o preparo dos profissionais de saúde que estão à frente dos fatores estressantes, objetivando o cuidado de enfermagem como ponto primordial que permite estabelecer segurança ao paciente.


Palavras-chave


Biossegurança, Prevenção, Cuidado ao paciente e Enfermagem

Texto completo:

PDF

Referências


Rocha JPJ; Lages CAS. O Enfermeiro e a prevenção das infecções do sítio cirúrgico. Cader Unifoa, Volta Redonda, 2016 v. 11, n. 30, p. 117-128.

Bezerra WR, Bezerra ALQ, Paranagua TTDB, Bernardes MJC, Teixeira CC. Ocorrência de incidentes em um centro cirúrgico: estudo documental. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 17, n. 4. 2015. Disponível em: < http://revistas.ufg.emnuvens.com.br/fen/article/view/33339/20689>.

Oliveira AC, Ciosak SI. Infecção De Sítio Cirúrgico no Seguimento Pós Alta: Impacto na Incidência e avaliação dos métodos utilizados. Belo Horizonte MG 2004, Rev da Esc de Enfer da USP, v.38 n. 4, p. 379-385.

Siqueira NS, Schuh LX. As atribuições do enfermeiro no centro cirúrgico. Anais do Seminário Internacional de Educação- SIEDUCA. 2017; v.1 n.1.

Reis, UOP. Controle da Infecção hospitalar no Centro Cirúrgico: Revisão Integrativa. Rev. Bai. Enfer. 2014; 28. 3.

Ribeiro JC, Santos CB, Bellusse GC, Rezende VF, Galvão CM. Ocorrência e fatores de risco infecção de sítio cirúrgico em cirurgias ortopédicas. Rev. Acta Paul Enferm. 2013; 26(4):353-9.

Gonçalves JR. Como fazer um projeto de pesquisa de um artigo de revisão de literatura. Rev. JRG de estudos acadêmicos. 2019; ano.2. vol.2. n.5.

Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10520: informação e documentação: citações em documento: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ABNT [internet] Disponível em: http://www2.uesb.br/biblioteca/wp-content/uploads/2016/05/NBR-10520-CITA%C3%87%C3%95ES.pdf

Oliveira AC, Ciosak SI. Infecção de Sítio Cirúrgico em Hospital Universitário - Pós Alta e Fatores de Riscos, Belo Horizonte, MG, Rev da Esc de Enfer da USP sp, 2007 v.41, n.2 p. 258-263.

Calicchio LG. Práticas recomendadas SOBECC – Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização. 6 ed. São Paulo: Manole, 2013.

Brasil. Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). (2009). Sítio cirúrgico: critérios nacionais de infecção relacionada à assistência à saúde.

Dos Passos AV, Bastos ILG, Da Silva JA, Dos Santos RA. Infecção Hospitalar no Centro Cirúrgico: Principais agentes causadores, Fatores de Riscos e Medidas de Prevenção. Madre Ciência Saúde. 2016; 1. 1.

Vranjac A. Implantação Estadual das Estratégias: Cirurgia Segura e Higiene das Mãos, Gov do Est de São Paulo, Disponível em: www.cve.saude.sp.gov.br.

Souza ATG, Silva TKP, Domingues AN, Tognoli SH, Eduardo AHA, Macedo JI, Mendes AA. Segurança do Paciente em Centro Cirúrgico: Percepção dos Profissionais de Enfermagem. Revista SOBECC, São Paulo: 2020. p.75-82.

Ouriques CDM, Machado ME, Enfermagem no Processo de Esterilização de Materiais, Florianópolis, 2013 Texto e contex Enfer, v.22 n. 3 p.695- 705

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) (BR). Resolução da Diretoria Colegiada n. 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União [Internet]. 19 de março de 2012 [citado em 2020 out. 20]. Disponível: http:// www.brasilsus.com.br/legislacoes/gm/112548-15.html

Souza ISB, De Santana AC, Júnior GA, A Ocorrência de Infecção do Sítio Cirúrgico: um estudo de revisão. Rev Med Minas Gerais, v. 28, n. Supl 5, p. 280-521, 2018.

Stracieri LDS. Cuidados e complicações pós-operatórias. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (4): 465-8.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2021 Andressa Lyandra da Silva Barbosa, Gabriely Bandeira de Mendonça, Mikaelly Coelho Viana, Gabriela Meira de Moura Rodrigues, Luciene Ferreira Anjos



ISSN 2675-3553
INDEXADORES