TIPOLOGIA DA CARDIOPATIA CONGÊNITA EM BEBÊS

Carla de Almeida Carvalho, Yuri Duarte Ribeiro, Breno Braz da Silva, Lucas Antônio Conceição de Freitas, Gabriela Meira de Moura Rodrigues

Resumo


Resumo

Introdução: A cardiopatia congênita é definida como uma anormalidade estrutural e funcional cardiológica, ocorrida por uma malformação da estrutura cardíaca quando ainda embrião. A malformação congênita cardíaca ocorre entre 8 a 10 dentre 1000 nascidos vivos. Objetivos: O objetivo deste artigo é transmitir as devidas informações sobre a cardiopatia congênita em bebês. Como é feito o diagnóstico, tratamento, estatística de cardiopatas nascidos, taxa de mortalidade e seu pós-cirúrgico. Buscou-se ainda a função da fisioterapia no decorrer da recuperação e vida de um cardiopata. Metodologia: Este estudo foi elaborado a partir de uma revisão literária por meio de pesquisas e análises textuais interpretativas nas bases de dados bibliográficos como sites, documentários, reportagens e artigos científicos relacionados ao tema. Conclusão: Os cardiopatas estão em um grupo de alto risco, e 30% dos cardiopatas estão em estado grave, o diagnóstico é feito durante o pré-natal onde o exame de ecocardiografia reconhece a patologia no feto. O tratamento da cardiopatia pode ser tanto por meios cirúrgicos ou por meio de medicamentos, sendo que e alta a taxa de mortalidade dos bebês, muitos não conseguem chegar à fase adulta. Como os portadores de cardiopatias podem adquirir varias complicações, a fisioterapia vem para ajudar junto ao tratamento, trazendo técnicas para diminuir os riscos de complicações.


Palavras-chave


Malformações cardíacas, cirurgias cardíacas, ventrículo único, pós-cirúrgico, cardiopatas.

Texto completo:

PDF

Referências


Hoffman JIE, Christianson R. Congenital heartdisease in a cohort of 19.502 birthswithlong-term follow-up. Am J Cardiol.1978;42:641-7.

Silvermann NH, Golbus MS—Echocardiographictecniques for assessing normal and abdominal fetal cardiacanatomy. J Am Coll Cardiol, 1985; 5: 285-95

Décourt LV—Avaliação do coração fetal pela ecocardiografia. Pontos-de-vista de cardiologista clínico. Arq Bras. Cardiol, 1988; 50: 217-8.

Gonzalez JH, Shirali GS, Atz AM, Taylor SN, Forbus GA, Zyblewski SC, et al. Universal screening for extracardiacabnormalities in neonateswith congenital heartdisease. PediatrCardiol. 2009;30(3):269-73.

Dillenburg RF, Zimmer LP, Frantz N et al - Procedimentos diagnósticos e terapêuticos invasivos durante a vida fetal. Rev AMRIGS 1995; 39: 291-6.

Dillenburg RF, Zimmer LP, Frantz N et al - Medicina fetal invasiva: estado da arte. Femina 1996; 24: 203-7.

Büchler JR. Ventrículo único: critério morfológico na classificação e conceituação das cardiopatias congênitas. ArqBrasCardiol. 1981;36(4):225-6.

Lang D, Oberkoffer R, Cook A et al - Pathologicspectrum of malformations of thetricuspidvalve in prenatal and neonatal life. J Am Coll Cardiol 1991; 17: 1161-

Zielinsky P - Cardiopatias Congênitas. In: Miura E, Pricianoy R - Neonatalogia.Princípios e Práticas. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997: 176.

Sharland GK, Chan K, Allan LD - Coarctation of the aorta: difficulties in prenataldiagnosis. Br Heart J 1994; 71: 70-5.

Way GL, Wolfe RR, Eshaghpour E, Bender RL, Jaffe RB, RuttenbergHDThe natural history of hypertrophiccardiomyopathy in infants of diabeticmothers. J Pediatr, 1979; 95: 1020-5.

Breitweser JA, Meyer RA, Sperling MA, Tsang RC, Kaplan S Cardiac septal hypertrophy in hyperinsulinemicinfants. J Pediatr, 1980; 96: 535-39.

Amaral F, Granzotti JA, Manso PH, Conti LS. Quando suspeitar de cardiopatia congênita no recém-nascido. Medicina 2002 setembro; 35(2):192-7.

Bernstein D. O sistema cardiovascular. In: Behrman RE, Kliegman RM, Jenson HB. Tratado de pediatria. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; 2002. p. 1318-433.

Pinto Junior VC, Rodrigues LC, Muniz CR. Reflexões sobre a formulação de política de atenção cardiovascular pediátrica no Brasil. Rev Bras Cir Cardiovasc. 2009;24(1):73-80.

Dearani JA, Connolly HM, Martinez R, Fontanet H, Webb GD. Caring for adultswith congenital cardiacdisease: successes and challenges for 2007 and beyond. Cardiol Young. 2007;17(Suppl 2):87-96.

Veiga, I. N. A experiência de mães de crianças com cardiopatia congênita, o processo de diagnostico, tratamento e hospitalização. Salvador: Revista Eletrônica. Atualiza Saúde, jul./dez. 2017. p. 13.

Abud, K. C. de O. Assistência ventilatória e fisioterapia em crianças portadoras de cardiopatias congênitas. In: Sarmento, G. J. V. (Org.). Fisioterapia respiratória no paciente crítico: Rotinas clínicas. 1. ed. São Paulo: Manole, 2005. cap.41, p. 480-485

Tamez RN, Silva MJP. Enfermagem na UTI neonatal. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000.

Santana MVT. Cardiopatias congênitas no recém-nascido: diagnósticos e tratamentos. São Paulo: Ateneu; 2000.

Jenkins K. Mortalitywith congenital heartdefects in England and Wales, 1959-2009. Muchprogress, but more to do. ArchDisChild. 2012;97(10):859-60

Fixler DE, Xu P, Nembhard WN, Ethen MK, Canfield MA. Age atreferral and mortalityfromcritical congenital heartdisease. Pediatrics. 2014;134(1):e98-105.

Mozaffarian D, Benjamin EJ, Go AS, Arnett DK, Blaha MJ, Cushman M, et al; American Heart Association StatisticsCommittee; Stroke StatisticsSubcommittee. Heart disease and stroke statistics 2016 update: a reportfromthe American Heart Association. Circulation. 2016;133(4):e38-360.

Felcar JM, Guitti JCS, Marson AC, Cardoso JR. Fisioterapia pré-operatória na prevenção das complicações pulmonares em cirurgia cardíaca pediátrica. RevBrasCirCardiovasc. 2008;23(3):383-8.

Nicolau CM, Lahóz AL. Fisioterapia respiratória em terapia intensiva pediátrica e neonatal: uma revisão baseada em evidências. Pediatria. 2007;29(3): 216-21.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2021 Carla de Almeida Carvalho



ISSN 2675-3553
INDEXADORES