Fundamentos da biofísica do ultrassom: princípios e aplicações médicas

Resumo

Introdução: A biofísica do ultrassom explora os fundamentos físicos e biológicos que regem a interação das ondas ultrassônicas com os tecidos vivos. O ultrassom é uma onda mecânica de alta frequência que, ao ser propagada através de meios biológicos, pode ser absorvida, refletida ou transmitida, dependendo das características acústicas dos tecidos. Essas interações estão relacionadas a propriedades como densidade, elasticidade e impedância acústica. Os efeitos biofísicos do ultrassom incluem a formação de cavitação (bolhas de gás em líquidos biológicos) e a geração de calor devido à absorção das ondas. No contexto terapêutico, essas características são exploradas para estimular processos de cicatrização, promover a regeneração de tecidos e facilitar o transporte de medicamentos tópicos (sonoforese). No diagnóstico, o ultrassom permite a visualização em tempo real de tecidos e órgãos sem os riscos da radiação ionizante, sendo amplamente utilizado em áreas como obstetrícia, cardiologia e musculoesquelética. Objetivo: Explicar sobre os fundamentos da biofísica do ultrassom. Metodologia: Revisão de literatura utilizando como critérios de inclusão artigos atuais que respondessem ao objetivo proposto. Conclusão: O uso do ultrassom, desde a medicina até a estética e fisioterapia, destaca sua versatilidade e importância como tecnologia fundamental. Suas aplicações proporcionam diagnósticos precisos, tratamentos seguros e eficientes e contribuem para o bem-estar e a recuperação física dos pacientes. A ausência de radiação ionizante reforça sua segurança, permitindo o uso repetido sem riscos. Com avanços constantes, o ultrassom continua a expandir seu papel, melhorando a qualidade de vida em várias áreas do cotidiano.